PRÊMIO – MUSEU DE CONGONHAS
OBRAS CONSTRUÍDAS
EDIFICIOS RELIGIOSOS, SOCIAIS, INSTITUCIONAIS, CULTURAIS, EDUCATIVOS, DE LAZER E ENTRETENIMENTO
ARQUITETOS E URBANISTAS RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: Gustavo Penna, Laura Penna e Norberto BambozziColaboradores acadêmicos: Alice Leite Flores, (UNB – CAU), Alyne Ferreira (UFMG), Ana Isabel de Sá (UFMG) Ana Rita Massahud (UFMG), Bárbara Novais, (UFMG), Carolina Castro (UFMG), Catarina Hermanny (FUMEC), Eduardo Magalhães (UFMG), Fernanda Tolentino (Isabela Hendrix), Gabriel de Souza (UFMG), Henrique Neves (FUMEC), Isadora Dawson (UFMG), Ivan Rimsa (PUC MG), Jordana Faria (Isabela Hendrix), Julia Lins (PUC MG), Juliana Couri (PUC MG), Laura Caram (Isabela Hendrix), Juliana Ferreira (UFMG), Leticia Carneiro (UFMG), Marcus Flávio Martins (UFMG), Michelle Moura (UFMG), Naiara Costa (Isabela Hendrix), Natalia Ponciano (UFMG), Oded Stahl, Technion (Instituto Israelense de tecnologia), Patrícia Gonçalves (FUMEC), Paula Salum (FUMEC), Raquel de Resende (UFMG).
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Memorial Descritivo:
O museu está localizado no declive natural do terreno do Santuário Bom Jesus de Matosinhos e foi pensado para ‘conversar’ com o lugar onde foi construído. A arquitetura se harmoniza com a linguagem que já está lá há séculos, através de algumas características do projeto: uma implantação neutra, sem competição volumétrica com o conjunto arquitetônico principal; o ‘ritmo’ da construção, com suas aberturas, proporções, alinhamentos e altimetrias em escala similar ao do resto do conjunto; a grande base da edificação em pedra, muito peculiar da época da construção do Santuário, com o uso de pedras da região, que não se sintam ‘estrangeiras’ no contexto; a parte superior mais leve, fluida, as paredes caiadas e pintadas com tinta mineral; a longa e suave curvatura do prédio, que se derrama na encosta, em um formato côncavo que ecoa a forma oval do local de romaria, logo abaixo, como se as duas se encaixassem.
O Museu de Congonhas é dividido em três andares: no nível principal estão a recepção e a sala de exposição permanente, composta por quatro espaços: a sala introdutória, o corredor expositivo, o salão de exposição e ainda uma loja e um café. No nível inferior há um hall e o acesso à área de exposição permanente e temporária, à área de biblioteca e documentação e ao setor administrativo, além de um anfiteatro a céu aberto. No nível subsolo está o Centro de Referência do Barroco, um ateliê para o desenvolvimento de trabalhos com pedra. O interior do museu tem espaços fluidos, limpos e claros. Nas áreas do museu, as soluções arquitetônicas buscaram oferecer o maior número de recursos de instalações e luminotécnica, para flexibilizar e enriquecer as possibilidades de criação dos cenários museográficos. Através de shafts em dry-wall nas paredes da exposição permanente e dos recursos e facilidades nos pisos das áreas do entorno permite-se a criação de qualquer arranjo museográfico.
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