PRÊMIO – COMERCIAL FLORESTA
PROJETO
EDIFÍCIOS NÃO RESIDENCIAIS COMERCIAIS OU DE SERVIÇOS
ARQUITETOS E URBANISTAS RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: Alexandre Nagazawa, Luiz Felipe Quintão Colaboradores: Bruno Fontes, Marina Garcia, Constanza Cherulli e Fabrício Malaquias
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Memorial Descritivo:
Ao observarmos a conformação das edificações tombadas pertencentes ao empreendimento, nota-se que as mesmas aparecem como objetos históricos remanescentes, engolidos pelas construções do entorno imediato e desconectados na dinâmica urbana. O desafio consistiu em conceber um edifício que resgatasse a notoriedade do local. Para tanto, o projeto teve a premissa de demolir a edificação abandonada existente na testada mais alta do terreno para dar lugar a um acesso amplo, no intuito de romper com a predisposição típica das construções comerciais de ocupação máxima na porção frontal do terreno. O traçado oblíquo, destacado no percurso da rampa, no limites das lojas e na escadaria, atraem os pedestres para dentro do empreendimento. Essas estratégias visam, portanto, potencializar a utilização dos novos prédios e permitir que as edificações tombadas renovem a perceptibilidade. As edificações tombadas deverão ser recuperadas e reconstruídas para a recomposição da sua volumetria original.
Trata-se de um edifício de uso comercial, com área construída total de 7.778,98m², distribuídos em 4 pavimento, contemplando lojas com tipologias menores – áreas entre 35m² a 67m² – e tipologias maiores – áreas entre 193m² e 451m². – Subsolo: Estacionamento com 75 vagas de automóveis. – 1º Pavimento – Térreo: 5 lojas + 2 unidades comerciais nas edificações tombadas + anfiteatro descoberto e infraestrutura para projeções + Estacionamento com área de carga e descarga e 44 vagas de automóveis. – 2º Pavimento – Térreo: 11 lojas. – 3º Pavimento: 5 lojas + mirante e pátio descoberto. O projeto propõe a utilização de materiais neutros na fachada das novas edificações, como o concreto aparente, o vidro incolor e os guarda-corpos tubulares pretos. A escolhas desses materiais foram pautadas no intuito de propor um edifício mais agradável visualmente, remetendo a algo mais humano e palpável. as empenas cegas, perpendiculares à testada do terreno, terão tratamento em jardins verticais.
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